Um post fresquinho

Fresco, um adjectivo estragado, como de seguida provarei por A + B, e + outras letras.

O que chega logo à lembrança quando ouvimos a palavra “Fresco”? Frio, não, é? (pelo menos para grande parte das pessoas é; Eu encarreguei-me de encomendar à Universidade Católica uma sondagem daquelas que falham pouco nas eleições…). Isto é tanto verdade, quanto as manhãs e as noites são os períodos mais “frescos” das 24 horas (e desta forma calo o remoinho de cepticismo que já se enrolava desse lado)

Ora, se assim é - e é – porque é que o peixe fresco é precisamente aquele que não passou pelo gelo (processo que o tornaria mais frio, e , logo, mais fresco)?

E a fruta? Tanto é fresca quando sai da árvore, como quando sai do frigorífico. Quando, então, é mais fresca? E porquê?

Mas o que, dentro deste contexto de temperatura baixa, é mesmo aberrante é o pão. Quando é que o pão é mais fresco? Por incrível que pareça, a resposta a esta singela pergunta chega direitinha do forno. O pão é mais fresco quanto menos tempo decorrer da sua cozedura, ou seja, no limite, o pão mais fresco é o que está quentinho!

(E já nem refiro os frescos da Capela Sistina, tema demasiado “fresco”, digamos, para abordar num local onde reina totalitariamente o escuro do preto e o claro do branco)

Eu bem sei que todo este encadear de lógicas descartáveis parece saído do tempo de alguém que aparenta já estar farto de coçar os tais. Mas não é. Primeiro porque não estou farto coisa nenhuma; segundo, porque não foi o tempo abundante que patrocinou este emaranhado de palavras; e terceiro, porque o que realmente me moveu foi a inveja daqueles que proliferam a confusão. Se até o Mateus veio de Angola para confundir a Lei, a Justiça e a Opinião Pública e Privada deste luso país, porque cargas de água não posso Eu dedicar-me à génese do caos mental? Sei que começo com uma pequenina célula, muito pequenina mesmo, mas sinto que o processo mitótico está a desenfrear-se, e, quem sabe, degenerará numa teoria digna duma peixeirada daquelas parlamentares. Quem sabe, hã?


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…só mais esta…

Este caso da decisão sobre qual o clube que fica na superliga (com ésse pequeno) – se o Gil Vicente ou Belenenses – dá mais cambalhotas que um ginasta chinês nas paralelas assimétricas. Livra! Vá lá, meus senhores, decidam-se de uma vez por todas que isto, está-se mesmo a ver, é mais uma conspiração do polvo contra o Glorioso. É que, e não querendo fazer futurologia catrastófica, Eu arrisco que o SLBenfica ainda vai estar metido em trabalhos por ter jogado com o clube errado no domingo, seja ele qual for...


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O oculto destapado

Depois de ter visto ontem uma reportagem na Sic Notícias sobre os «profissionais do oculto», na qual, entre outras jóias deste lado de lá do mundo, uma exorcizada escarrava o demónio interior em doses gripais; o professor vidente africano dizia que nunca tinha pensado em trabalhar, já que o avô sempre viveu do “dom” e o seu pai também; e uma ex-cliente do padre exorcista, e sua actual acusadora jurídica, relatava que ele lhe tinha posto os dedos na vagina e apalpado os seios – para expulsar um espírito homossexual, como é óbvio – e como tinha parado com aquilo quando, NA SEGUNDA SESSÃO, o dito padre ordenou “que lhe agarrasse no “instrumento”, digamos assim” (sic), e parou justamente naquela altura porque “há coisas que uma pessoa não tem de se sujeitar”; depois de tudo isto, dizia Eu, uma frase insiste em repetir-se: Deus é o dinheiro, Diabo é não o ter!

Pobre daquele que entra nestes escuros, e sai de lá sem as luzes que queria acender. Pelos outros, os que se conseguem descobrir no ocultado, não posso deixar de sentir uma certa solidariedade – se mais nada nem ninguém lhes mostra a paz, ao menos que ali a possam entrever (mesmo à custa de embustes muito pouco escondidos...)

Bom fim-de-semana (se puder ser)


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Surpresa, surpresa, não é um gajo estar vivo…

Eu já tinha conhecimento desta notícia dos pescadores mexicanos, contudo, depois de a ouvir mais atentamente, chamou-me a atenção esta passagem:

Os sobreviventes foram identificados como Jesús Eduardo Vidaña, Lucio Rendón e Salvador Ordóñez.

Vidaña ignora que, durante a sua ausência, foi pai de uma menina, agora com quatro meses, e a mulher pediu que nada lhe fosse dito para lhe fazer uma surpresa, quando ele chegar a casa.

Os pescadores falecidos eram conhecidos por Juan David e El Farsero.”

Não sei se o leitor também se apercebe, mas está aqui, neste borrifo informativo, material para um argumento de Hollywood. Até dou de barato o resgate e o facto dos gajos andarem perdidos, durante 9 meses, a comer peixe cru e a beber água da chuva - que isso também Eu faço há 34 anos. A relevância do acontecimento, centra-se no seguinte:

1) três tipos safaram-se, sendo que entre eles se encontra um “Salvador” – não terá este personagem longos cabelos castanhos, barba e traja-se com uma túnica branca? E porque escolheu só aqueles dois para “salvar”?

2) Vidaña esteve ausente, no mar – importante! – 9 molhados meses, e quando regressa tem uma filha. Como se não bastasse a ignorância deste facto, a mulher tenta esconder o mesmo até á última, quando o homem regressar a casa – como reagirá Vidanã?

2) a mulher acha que lhe vai fazer uma surpresa (Eu acho que a verdadeira surpresa acontecerá quando Vidaña requerer o teste de paternidade e o resultado chegar...)

3) no fim das contas, a surpresa, a verdadeira, a que fará aumentar os caudais de adrenalina, virá com a revelação que o pai é “El Farsero” – o nome não engana – por isso não foi “salvo” pelo “Salvador”

Está aqui uma verdadeira novela mexicana, ou não está? Nem os litros de água salgada faltam (só que desta vez chegam do mar e não dos olhos de donas de casa monopáusicas)


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Experiência lunar

É num registo ainda surpreendido que Eu venho revelar o seguinte: no interior da Conservatória do Registo Predial e Civil da área da minha residência há um défice de força gravítica muito aproximado ao que se verifica na superfície lunar.

Não, os funcionários não levitam lá dentro – senão era mesmo igualzinho ao ambiente lunar – mas mexem-se com a mesma languidez com que Neil Armstrong disse aquela do “passo para a humanidade”, enquanto andava aos saltinhos lentos no seu fato branquinho e capacete “aquário-de-água-fria”.

Ali, até o tempo se arrasta muito devagarinho, trazendo nos ponteiros uma sonolência que se nos pendura nas pálpebras, conspirando activamente contra o discernimento – e comportamento – mais adequado ao correcto enfrentar do dia.

Qual vitinho, qual patinhos, se querem mesmo adormecer as criancinhas, passem um vídeo do expediente desta Conservatória! A leveza é garantida, e o soninho também.


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Mais um

Beijei-a pela primeira vez há seis anos, depois de partilharmos um choro que para ela prendeu a sobrevivência e em mim soltou amor. O tempo roçava as duas da tarde numa segunda-feira destas.

Não me lembro do calor, mas devia estar. Lembro-me é do sol. Estava e brilhava.

Desde daquele instante já a beijei, no mínimo, milhares de vezes. No mínimo, porque, na realidade, devem ter sido mais que milhares. Sinceramente, só tenho por necessidade contar os que não posso dar, os outros, os que sim, são o normal.

Hoje, passados estes primeiros seis anos, ela continua assim, linda, Eu continuo a beijá-la.
.
Mais um...

Coincidências deste mundo

Depois de Eu publicar o texto abaixo visível, este senhor publicou isto (com uma diferença de poucas horas, já que Eu tinha lá estado, pela primeira vez, cerca de duas horas antes e este seu texto ainda não respirava na esfera).

Claro que ninguém vai acreditar nisto – lamentavelmente, para mim, o relógio dele não está certo pela hora corrente - mas que se lixe! É a mais branquinha das verdades, e até me sinto lisonjeado por, pelo menos numa noite desta vida, ter estado em sintonia intelectual com tamanho vulto da Língua Portuguesa (mesmo que o nó no intelecto tenha sido a TVI e uma analogia tão excrementícia).


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A anatomia da comunicação social

Eu ouvi mesmo agorinha um profissional da TVI referir-se àquela casa como “um orgão da comunicação social”. Que orgão será? E o 24 Horas, também será um orgão da dita comunicação social? E qual?

Peço, então, que se entendam e esclareçam lá isto, e depressa, porque se a comunicação social for antropomórfica só terá um intestino dos grossos, e, assim, só um deles poderá ostentar essa graduação morfológico-orgânica.


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Floribella e o monstro (que sou Eu)

Finalmente consegui assistir (português do Brasil) a um bocadinho desta novela importada pela SIC, e posso afiançar - enquanto espectador exigente e atento das artes audiovisuais - que a miúda que desempenha o papel principal no aportuguesamento da série tem mesmo um talento inato. Basta ela aparecer e começar a falar que Eu fico logo com vontade de chorar.

(e depois a visão do cabelo louro daquele rapaz deixou-me num vazio, mas tão angustiado...)


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Sugestão de leitura

Para não dizerem (ou pensarem) para aí que Eu só escrevo inspirado na palermice que me rege, aqui fica a minha sugestão de leitura para este fim-de-semana: SOB SUSPEITA

Sinopse:

Numa pequena e pacata localidade no condado de Hampshire, Patrick O’Riordan, um irlandês desempregado, foi acusado de um duplo homicídio. Rapidamente, o choque e a incredulidade dão lugar à cólera e os pais e a prima de Patrick vêem-se alvo de ameaças e ataques, sem ninguém do seu lado a não ser Siobhan Lavenham, uma senhora irlandesa casada com um inglês, que põe em risco a sua própria reputação no seio da comunidade por questionar a imparcialidade da investigação. No entanto, Siobhan rapidamente se vê envolvida numa espiral de dúvidas, pois a verdade compõe-se de múltiplas faces e os segredos e a ambição enraizados na alma humana vão muito além das avaliações baseadas nas aparências…

Ah! Já me esquecia. A obra é da autoria da escritora Minette Walters
(que, segundo ouvi, fica muito entusiasmada quando um estranho a reconhece e se dirige a ela articulando incredulamente o seu nome - “Minette?”. Aliás, Eu acho que este nome é motivo de inveja até para o próprio António Peres Metelo, cujo apelido agradaria a qualquer homem)

Bom fim-de-semana a todos e a todas (e deliciem-se com a leitura)


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Aqui, entre extremos

Há uns tempos Eu amandei esta. Se bem me lembro era Inverno na altura e o frio atormentava este corpinho que carrego. Agora, aqui, onde o calor já ultrapassou os limites do parvamente razoável, fervo por dentro. O odor que me preenche o olfacto nem é a suor, é a medula estufada. A minha!


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Granda lata!

Possivelmente sou o último a descobrir isto, mas não é que os senhores das finanças tratam os estimados contribuintes por “sujeito passivo”?!?!?!? (se duvidam, confirmem aqui)

Tão queridos! Eu não sei se hei-de rir à gargalhada, sorrir “monalisícamente” ou sair já para uma repartição qualquer e beijar na testa o primeiro(a) funcionário(a) que me aparecer à frente.

(mas pensando bem e friamente, os senhores até têm alguma razão. No fundo, e fazendo o paralelismo com a actividade sexual, eles é que são os sujeitos activos, enquanto o contribuinte tem de aguentar passivamente)


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Sintomático

Estava Eu refastelado em mim, à espera de uma refeição que teimava em continuar sem sair da cozinha de um restaurante de grelhados – especialidade em porco ibérico (espanhol, porque se fosse português não era “porco”, seria “suíno”) - quando se senta à minha frente uma parelha de rapazes (ponto final).

Como já ali estava há algum tempo, tinha esgotado a conversa comigo – cada vez me calo mais depressa, qualquer dia largo-me –; tinha deambulado pela divagação acerca de todos aqueles que me acompanhavam na espera e pelos que já não esperavam; tinha medido por fora, e à volta, quem vagueava pelo serviço, enfim, o nada para fazer já me sugava o pensamento há algum tempo, o que me levou a abrir as janelas da atenção na direcção da presença daqueles dois que agora agitavam a monotonia, enquanto se sentavam.

Dois gajos normais, posso dizer, para facilitar a descrição. Contudo, mesmo na dormência que me pesava o corpo, não pude deixar de reparar que um deles fazia questão de demonstrar que o pulso é um ponto da anatomia humana bastante articulado, digamos assim, enquanto o outro se mantinha dentro da típica e única postura de “homem heterossexual sentado num restaurante”.

“Olha um casalinho. Será?” digo-me, evidentemente toldado por uma espera que já me derivava para questões tão terciárias e supérfluas quantos estas. “Deixa-te disso, pá, sabes lá tu. E não tens nada a ver com isso, o que é que isso te interessa?” Nada. Mesmo nada. Mas é como digo, foi o vácuo do momento que me conduziu a dúvida até ali, dúvida que Eu sabia, desde logo, iria permanecer pelo menos até chegar o que realmente me mantinha ali – a comida. Mas foi antes que tudo se dissipou, foi com a conversa entre eles e o empregado que o armário da certeza pareceu querer descerrar as portas.

- então o que vai ser? Diz o empregado (naquele sotaque brasileiro que agora ensinam nas boas escolas de hotelaria)
- o que aconselha? Returque um dos moços
- a nossa especialidade são grelhados de porco ibérico.
- então para mim são plumas*. Atira logo o mais “articulado”
- e o senhor?
- secretos*. Pede o outro
* "plumas" e "secretos" são peças da carcaça do porco preto que podem, e devem, ser grelhadas - tal como as "bifanas", o "entrecosto" ou as "presas" (Eu sei que toda a gente sabe disto, mas apeteceu-me à mesma por esta explicação)


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Toquem mas é aqui

O que é que é mais, mas incomparavelmente mais, irritante do que um telemóvel “kitado” com o toque monofónico do “Pimba, Pimba”, do Emanuel? (se não encontram uma resposta instantaneamente, então merecem ficar sentados ao lado de um surdo que tenha um telefone com aquelas características, a dormir ressonando, num metro avariado em hora de ponta, para quem alguém liga desesperadamente durante 43 minutos e 14 segundos).

A minha resposta é já esta: os anúncios televisivos de toques para telemóveis!

Agora que me livrei do mEu próprio fel, passo a explicar. Mas aquilo é coisa que se ponha na televisão? As músicas não prestam, as cores são berrantes e aberrantes, as imagens são ofensivas e causam dor na menina do olho, a voz dos “jovens” é deprimente, as falas insultam a inteligência e aqueles apelos clamam por um golpe de misericórdia que os cale para sempre. Eu qualquer dia começo a odiar este tipo de anúncios. Já faltou mais...

Comparado com aquilo, os anúncios a detergentes ou “a material descartável de higiene muito íntima feminina” ganham a dimensão de obras-primas da publicidade, merecedoras de um lugar de destaque na colecção Berardo.

(o que me vale é que só tenho o desprazer de avistar tais anúncios na TVI - quando me lanço na queda-livre do Zapping - estação televisiva que, de resto, consegue assim transmitir uma característica fundamental a qualquer "projecto" que se preze: coerência)


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Passatempo para uma tarde de calor

Desta vez Eu resolvi dar minha contribuição no sentido de tornar uma destas tardes escaldantes, em que até as férias descansam, um pouco mais animadas. Como tal, e seguindo as pisadas de Ernö Rubik, aqui fica um joguinho de simples preparação, mas cuja complexidade ajuda a desentorpecer a capacidade de memorizar e de concentração, ao mesmo tempo que estimula a cooperação entre um casal, ou entre cada uma das diferentes facetas comportamentais que agregam a nossa pessoa.

O que é necessário:

Um congelador ou uma gaveta de arca congeladora completamente cheios (onde já não caiba nem metade de uma alheira);

Uma mesa totalmente desimpedida e disponível.


Antes de mais, convém realçar que esta actividade recreativa deverá ser levada a cabo nas horas de maior calor – entre o meio-dia e as quatro da tarde – de modo a que, digamos, o desafio seja verdadeiramente efectivo (para além de, desta forma, ao ficar em casa a divertir-se à grande, evitar estar a apanhar sol na praia durante o período mais nocivo – e isto sim é realmente importante, não esqueçam!). Posto isto, o que deverá fazer? É simples:

Retire do local de congelação todos os volumes que o preenchem. Estes, como é lógico - mas Eu digo à mesma – estão completamente enrijecidos, com formas perfeitamente definidas e únicas, pelo que serão definidos como as peças do jogo.

Coloque cada uma das peças em cima da mesa, baralhe e sorria (o sorriso é dispensável, mas isto é suposto ser um divertimento, porque não sorrir?)

Agora, depois de ver o seu compartimento só com o fumo frio que de lá sai, torne a tentar arrumar cada uma das peças lá dentro, até o voltar a encher e conseguir encerrar a porta ou fechar a gaveta, consoante o tipo de electrodoméstico.

O que o espera? Isto funciona como um puzzle tridimensional, mas de alimentos. Por incrível que possa parecer, tudo tem de ser arrumadinho da mesma forma como estava antes – só tem uma solução, cada peça só pertence a uma disposição espacial.

Como está muito calor, as peças que se atrasam a arrumar começam a descongelar e a deitar o chamado «líquido» (mistura de água com os sucos do alimento – se tiverem sangue a piada da coisa aumenta exponencialmente) para cima da mesa. Quanto mais se atrasar, mais escorre, até começar a pingar para o chão...

O fim do jogo declara-se quando consegue fechar de novo o compartimento de refrigeração; e das duas uma: ou conseguiu recolocar tudo lá dentro, e está de parabéns; ou não conseguiu, e aí está de parabéns à mesma, porque vai ter um jantar farto e diversificado.

É isto. Agora toca a divertir.

Nota: os mais afoitos poderão experimentar com uma arca congeladora inteira, mas aviso desde já que isso é um nível quase inacessível – deverão fazê-lo se tiverem o verdadeiro espírito aventureiro e destemido, ou se tiverem um estômago enorme.


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Não esquecer:

Tenho de evitar cantar músicas com refrões de vogais muito abertas quando for andar de bicicleta entre milheirais e arrozais – o fundo aquoso e lodacento destas verdejantes culturas nas traseiras do mEu lar atrai cerca de 6/8 da população mundial de libelinhas, animal insectiforme alado que uma vez dentro boquinha se transforma em libelonazarrona (aquelas asas nunca passarão pelo gasganete humano, digo-vos Eu).


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Obrigado grãos de areia!

Na praia, um dos maiores benefícios que podemos obter é, sem dúvida, o despertar para o conhecimento táctil do nosso corpinho. E temos, porque temos, de agradecê-lo aos voluntariosos e destemidos grãos de areia, que, em autênticas expedições tibetanas, conseguem ir repousar em sítios que nem fazíamos ideia que existissem em nós, e onde a água ainda está longe de imaginar que também lá pode chegar.


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