Publicidade (muito) enganosa
Há aí algum advogado especialista em instrução de processos contra entidades que se valem desse flagelo das sociedades evoluídas que dá pelo nome de “publicidade enganosa”? Mas tem de ser um mesmo bom, ou mesmo boa - de preferência - que isto não é guitarra para as unhas de um novato (e muito menos da DECO, mas agradeço a sugestão).
Está em causa uma acusação que nos vai dar muitos euros e, portanto, Eu quero alguém sanguinário, daqueles mesmo sem escrúpulos. Ah, já tinha dito que queria um advogado, então pronto, está dito.
Passo a explicar, depois de ter encomendado duas botijas de gás - GALP, que Eu, como o Jumbo, gosto de usar o que é Nacional (e de uma penada rocei a nova campanha publicitária que o portuguesíssimo grupo económico Auchan tem para aquela cadeia de hipermercados; e a vitória ontem sobre o Nacional (mas) da madeira) –, mas dizia Eu que, depois de fazer a encomenda, foi-me indicado que lá pelas 18 horas a entrega seria feita. E assim foi, mais minuto menos minuto, por volta da hora marcada (isto já está a soar a uma letra de canção portuguesa dos anos 80…) lá o puxador foi incomodado e (segundo os defensores dos direitos dos penduricalhos das portas) humilhantemente arremessado contra a porta, produzindo um original “toc, toc, toc”.
Claro, que entusiasmado fui a correr e perguntei “Quem é?” à espera de ouvir uma lânguida e doce voz feminina responder “É o gaaaaás”. Mas não, o que Eu ouvi foi um seco e estridente “É O GÁS!”. Estava visto que do outro lado não me esperava uma “miúda do gás”….
Abri, e dou de caras com a mesma figura gorda, vesga, oleada, despenteada e naturalmente cheirosa a fim-de-um-dia-de-trabalho-árduo-que-não-começou-com-desodorizante, de sempre – o filho do sr. Ferreira.
Eu já sabia que possivelmente aqui, de onde escrevo, não me iria aparecer uma simpática menina pernilonga, com uns curtíssimos calções repuxados até às axilas; mas pelo menos podiam ter destacado um ser feminino, caraças! E com uma bilha das novas, que estas estou Eu farto de ver.
Nada! Nem menina, nem bilha, nem voz, nem sandálias, nem calções, nem… – NADA! Tudo na mesma.
Perguntei, assim como quem não quer a coisa (mas ao mesmo tempo quer) “Então agora não vão haver miúdas a distribuir o gás? É o que dizem na publicidade...”, ao que homem respondeu “está aqui a factura” logo seguido de um esgar daqueles que nos chamam parvos.
E pronto, cá está, na minha opinião de consumidor desiludido, um motivo para processar esses vigaristas gaseados. Aquele anúncio induz em erro, é falso e gora as expectativas do cliente mais fiel e dedicado.
Eu vou processá-los! Quero uma indemnização com muitos zeros, ou então - e já não faço por menos – Eu quero aquela miúda do anúncio a entregar-me o gás (prometo que gasto muito).
Está em causa uma acusação que nos vai dar muitos euros e, portanto, Eu quero alguém sanguinário, daqueles mesmo sem escrúpulos. Ah, já tinha dito que queria um advogado, então pronto, está dito.
Passo a explicar, depois de ter encomendado duas botijas de gás - GALP, que Eu, como o Jumbo, gosto de usar o que é Nacional (e de uma penada rocei a nova campanha publicitária que o portuguesíssimo grupo económico Auchan tem para aquela cadeia de hipermercados; e a vitória ontem sobre o Nacional (mas) da madeira) –, mas dizia Eu que, depois de fazer a encomenda, foi-me indicado que lá pelas 18 horas a entrega seria feita. E assim foi, mais minuto menos minuto, por volta da hora marcada (isto já está a soar a uma letra de canção portuguesa dos anos 80…) lá o puxador foi incomodado e (segundo os defensores dos direitos dos penduricalhos das portas) humilhantemente arremessado contra a porta, produzindo um original “toc, toc, toc”.
Claro, que entusiasmado fui a correr e perguntei “Quem é?” à espera de ouvir uma lânguida e doce voz feminina responder “É o gaaaaás”. Mas não, o que Eu ouvi foi um seco e estridente “É O GÁS!”. Estava visto que do outro lado não me esperava uma “miúda do gás”….
Abri, e dou de caras com a mesma figura gorda, vesga, oleada, despenteada e naturalmente cheirosa a fim-de-um-dia-de-trabalho-árduo-que-não-começou-com-desodorizante, de sempre – o filho do sr. Ferreira.
Eu já sabia que possivelmente aqui, de onde escrevo, não me iria aparecer uma simpática menina pernilonga, com uns curtíssimos calções repuxados até às axilas; mas pelo menos podiam ter destacado um ser feminino, caraças! E com uma bilha das novas, que estas estou Eu farto de ver.
Nada! Nem menina, nem bilha, nem voz, nem sandálias, nem calções, nem… – NADA! Tudo na mesma.
Perguntei, assim como quem não quer a coisa (mas ao mesmo tempo quer) “Então agora não vão haver miúdas a distribuir o gás? É o que dizem na publicidade...”, ao que homem respondeu “está aqui a factura” logo seguido de um esgar daqueles que nos chamam parvos.
E pronto, cá está, na minha opinião de consumidor desiludido, um motivo para processar esses vigaristas gaseados. Aquele anúncio induz em erro, é falso e gora as expectativas do cliente mais fiel e dedicado.
Eu vou processá-los! Quero uma indemnização com muitos zeros, ou então - e já não faço por menos – Eu quero aquela miúda do anúncio a entregar-me o gás (prometo que gasto muito).
Se não satisfizerem os mEus anseios Eu vou começar a queimar bandeiras da marca e a apedrejar depósitos de bilhas (este último parágrafo é falso e pateta, mas é só para saberem que não estou alheado da realidade mundial).
12 Comments:
Ele há coisas do caraças, ainda ontem escrevi eu um post sobre o marketing e as suas (sujas) manobras para agarrar clientes. Não falei lá do caso da pluma tranportada por uma....(nesta parte tenho sempre muitas dificuldades em escolher o adjectivo para qualificar aquele mulherão), mas ainda assim não posso deixar de estar de acordo contigo.
cool: Eu já fui lá ver (e está espectacular, eheheh), mas acho cometeste o pecado da "generalização" (acerca do marketing) que, nos tempos que correm, é quase um dos capitais - tens de apontar o dedo, não podes só agitar os braços
Eu gostei da visita, obrigado
.....ora ora meu caro, parece-me que a tua apetência, não era própriamente o gaz, era mais a bilha, compreendo-te perfeitamente, mas parece-me que para veres satisfeitos os teus desejos, só esperando mais algum tempo, e enviares uma carta ao Pai Natal, quem sabe.....
Eu pego no caso...Sou agressivo e advogado...
Mas com uma condição: a indemnização em euros fica para ti e os meus honorários são em espécie, a saber, a tal modelo polaca...
Sem isso, nada feito!
Excelente!
(acho que até hoje foi o texto teu que mais gostei)
Mas tu referiste que querias a Pluma? Se o fizeste, tens razão em protestar. Aconselho-te a meter o caso em tribunal ou, se tiveres uma religião exótica, podes mesmo destruir a Galp.
chuva: por acaso até tens razão! Eu gosto daquela bilha, e gostava de lhe pegar, admito
freddy: e achas que tinhas competência para lhe pegar como deve de ser, e com a força necessária? (falo do caso, claro)
alyia: então já posso arrumar e sair? é que já tocou para a saída há 20 minutos... ;)
macaco: se Eu tivesse uma religião exótica não precisava de ter razão para protestar ou destruir a galp...
(Eu não queria dizer isto mesmo; é uma caricatura)
e EU volto para juntar a minha à tua "fogueira"....:)
beijo.(para TU)
Força para pegar em ambos... ;)
mendes ferreira: venha, então, de lá esse "fogo", e com uma musiquinha de preferência ;)
freddy: ou não fosses tu um homem habituado a papar francesinhas...
hehehehehehe inda n reclamaste? já o devias ter feito, imagino a desilusão lol
obrigado pela tua visita ao meu cantinho, ficaste linkado...
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