Meia dúzia de ditos
Aqui vou deixar alguns ditos que ao longo da minha existência Eu fui retendo, como ensinamentos e provas de convívio com pessoas que sabiam, e sabem, o que a vida vale e merece.
Normalmente, encerram uma conversa e não admitem, sequer, contra-argumentos; confirmam-se com um silêncio e engolem-se com um sorriso.
Quem tem a sorte de privar com “gente do campo” – GENTE – sabe ao que me refiro, sabe o valor que têm estes sopros de vida e o modo como nos aquecem mais que o fogo que tantas vezes os inspiram. Quem nunca teve essa dádiva…olhem, comecem a fazer turismo rural ou procurem blogues com as palavras “campo”, “província” e “gente”.
Não são provérbios (pelo menos nunca os ouvi pela boca de outras pessoas) e muito menos teses filosóficas. São apenas frases espontâneas, ou herdadas da mesma forma que me foram transmitidas – quase em segredo, ajudado por um-agarrar-de-braço, que assegura o marcar da sua importância, quer para quem as profere quer para quem as adquire.
É da mesma forma que as vou transmitir. Então, bracinho para cá e ouvidinho bem disponível:
(ATENÇÃO! Estamos a falar de frases muitas vezes cozidas com vernáculos que garantem a sua lusitanidade, ou seja, palavrões; como tal, se são atreitos a choques linguísticos tapem as vistas)
Quem não aproveita água e lenha, não aproveita nada do que tenha
Só não rouba e não fode quem não pode
(falando do trabalho na terra) Quem se agarra ao chão não cai
(falando de bebés) Custam muito menos a entrar que a sair
(falando da falsidade) Lágrimas de putas caem no chão e ficam enxutas
A mulher é como um saco de farinha: quando lhe batem sai a farinha toda e só fica o farelo
Normalmente, encerram uma conversa e não admitem, sequer, contra-argumentos; confirmam-se com um silêncio e engolem-se com um sorriso.
Quem tem a sorte de privar com “gente do campo” – GENTE – sabe ao que me refiro, sabe o valor que têm estes sopros de vida e o modo como nos aquecem mais que o fogo que tantas vezes os inspiram. Quem nunca teve essa dádiva…olhem, comecem a fazer turismo rural ou procurem blogues com as palavras “campo”, “província” e “gente”.
Não são provérbios (pelo menos nunca os ouvi pela boca de outras pessoas) e muito menos teses filosóficas. São apenas frases espontâneas, ou herdadas da mesma forma que me foram transmitidas – quase em segredo, ajudado por um-agarrar-de-braço, que assegura o marcar da sua importância, quer para quem as profere quer para quem as adquire.
É da mesma forma que as vou transmitir. Então, bracinho para cá e ouvidinho bem disponível:
(ATENÇÃO! Estamos a falar de frases muitas vezes cozidas com vernáculos que garantem a sua lusitanidade, ou seja, palavrões; como tal, se são atreitos a choques linguísticos tapem as vistas)
Quem não aproveita água e lenha, não aproveita nada do que tenha
Só não rouba e não fode quem não pode
(falando do trabalho na terra) Quem se agarra ao chão não cai
(falando de bebés) Custam muito menos a entrar que a sair
(falando da falsidade) Lágrimas de putas caem no chão e ficam enxutas
A mulher é como um saco de farinha: quando lhe batem sai a farinha toda e só fica o farelo
.
Tenho mais, mas a partir da meia dúzia é a pagar…
8 Comments:
Algumas das muitas coisas que se aprendem com a "Gente" do campo.
"o que é preciso é saudinha...e força na verga!"
:D
gui: esse, como Eu o conheço, começa com "É preciso é calma e descontração na bexiga..." e acaba em "...e estupidez natural", ou seja, "É preciso é calma e descontração na bexiga, força na verga e estupidez natural"
já agora aqui fica outro (de borla, pois claro):
"Quando a sorte não penetra: três na peida e etc; Quando a sorte penetrou: três na peida e acabou!"
Força na verga e nervo na febra.
Abraços
Cá estou. O meu comentário não tem a ver com o post, mas para te agradecer, e fazer amanhã uma leitura mais atenta.;)
...... é verdade, coisas simples, sõa grandes coisas.....
cpts.
Embora não seja atreito a choques linguísticos, não concordo com a frase "Só não rouba e não fode quem não pode". Rebatê-la-ia. Qualquer pessoa pode roubar, mas nem todos roubam. Quanto ao foder, é capaz de ser verdade.
A sapiencia que só o "povo" se pode orgulhar de ter!
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