Entre burros e calhaus
Se há dias que nos doem até à dúvida, outros passam em que não deixamos de sorrir, mesmo não o revelando na cara. Dias que mostram que realmente vale a pena.
Foi por um desses dias que passei neste fim-de-semana, por incrível que possa parecer, entre burros e calhaus. Não, Eu não assisti a nenhum comício político, não estive presente numa convenção de árbitros de futebol, nem visitei nenhuma casa filial de um dos dois clubes quase grandes.
Estive realmente entre Burros e Calhaus, AQUI (aliás, depois desta experiência Eu vou deixar de utilizar estes termos como arremessos depreciativos, uma vez que assumo como provado que os burros são animais amáveis e obedientes; e os calhaus proporcionam um silêncio e uma quietude quase sapientes e deveras inspiradores).
Ali encontramos paz, ou melhor encontramos A Paz. Aquela que nunca poderá ser obtida nem forçada através de tratados ou outros intentos; aquela que realmente existe.
Ali desintoxicamo-nos de tudo o que nos contamina a inocência e sorrimos, esquecemos, somos, amamos.
Ali a vida não se impõe, articula-se e harmoniza-se numa monotonia de cores e silêncios que provam que, muitas vezes, é nas coisas mais simples e desprovidas que podemos encontrar a perfeição.
As pedras, na sua inanimação, dão-nos vida; o vento obriga-nos a abraçar e o sol ilumina-nos por dentro. Parece que tudo existe assim para nos agradar. E agrada.
Quanto aos burros, esses mostram uma disponibilidade que nos leva a perguntar “Quem terá sido o asno que resolveu denegrir a imagem destes pobres animais em comparações com o Homem?” coitados dos bichos, não mereciam tamanho desprestigio (chuvamiuda, desculpa lá estar a entrar na “tua ceara”…)
Agora já sabem, quando quiserem experimentar um dia de coisas boas vão AQUI. Acreditem.
(como sei que muitos se sentem defraudados com o texto, e continuam a crer que ser burro e calhau é um exautoro, aqui fica um bom exemplar de tal categoria de gente que dá má fama aqueles nomes. Divirtam-se e não o constipem)
Foi por um desses dias que passei neste fim-de-semana, por incrível que possa parecer, entre burros e calhaus. Não, Eu não assisti a nenhum comício político, não estive presente numa convenção de árbitros de futebol, nem visitei nenhuma casa filial de um dos dois clubes quase grandes.
Estive realmente entre Burros e Calhaus, AQUI (aliás, depois desta experiência Eu vou deixar de utilizar estes termos como arremessos depreciativos, uma vez que assumo como provado que os burros são animais amáveis e obedientes; e os calhaus proporcionam um silêncio e uma quietude quase sapientes e deveras inspiradores).
Ali encontramos paz, ou melhor encontramos A Paz. Aquela que nunca poderá ser obtida nem forçada através de tratados ou outros intentos; aquela que realmente existe.
Ali desintoxicamo-nos de tudo o que nos contamina a inocência e sorrimos, esquecemos, somos, amamos.
Ali a vida não se impõe, articula-se e harmoniza-se numa monotonia de cores e silêncios que provam que, muitas vezes, é nas coisas mais simples e desprovidas que podemos encontrar a perfeição.
As pedras, na sua inanimação, dão-nos vida; o vento obriga-nos a abraçar e o sol ilumina-nos por dentro. Parece que tudo existe assim para nos agradar. E agrada.
Quanto aos burros, esses mostram uma disponibilidade que nos leva a perguntar “Quem terá sido o asno que resolveu denegrir a imagem destes pobres animais em comparações com o Homem?” coitados dos bichos, não mereciam tamanho desprestigio (chuvamiuda, desculpa lá estar a entrar na “tua ceara”…)
Agora já sabem, quando quiserem experimentar um dia de coisas boas vão AQUI. Acreditem.
(como sei que muitos se sentem defraudados com o texto, e continuam a crer que ser burro e calhau é um exautoro, aqui fica um bom exemplar de tal categoria de gente que dá má fama aqueles nomes. Divirtam-se e não o constipem)
10 Comments:
"é nas coisas mais simples e desprovidas que podemos encontrar a perfeição"
não sabias??
...mas há coisas complicadas que não deixam de ser perfeitas
(comprovo-o todos os dias aos espelho)
;)
.....ora caro confrade, a ceara qaundo nasce é para todos, o que escreves só reforça o que penso.....
Cumprimentos e boa semana!
Eu tenho especial simpatia por esses animais... e de calhaus também gosto!;)
EU VENHO SÓ DIZER BEIJO....e parabéns pelo Benfica....jogaram muita mal....ahahaha e eu até sou do Sporting... que coisa. não era nada disto que devia estar a escrever...tou mesmo doente. hoje...
a perfeição existe?
outro beijo.
chuva: olha, tu queres ver que a ceara é o sol disfarçado? (linda analogia, se atentarmos que ambos são de ouro - outra! caraças, esta carola...)
inha: já me tinha aprecebido que gostavas de tais itens, ou não viesses aqui de vez em quando ;)
mendes: se existe? claro que sim, acabaste de dar uma prova no que escreveste - o Benfica jogou mal e goleou, existirá algo mais perfeito?
(desculpem os diminutivos, mas tenho esta tendencia de o fazer, é queridinho, não é?)
Bonito texto entre calhaus e burros, felizmente vivo numa zona onde posso estar sempre em contacto com o que falas.
abraços
Pá, não é nenhuma embirração nem nenhuma súbita fixação. Trazer pela segunda vez consecutiva aqui a Linguística é apenas pura coincidência. Mas achei curiosa a forma como exautoraste a exautoração. Diria mesmo que ficou exautorada. Calhou. Se me quisesse mesmo meter contigo, escolhia o Benfica.
Eu sou suspeita,adoro burricos.
Os de 4 patas,claro.
Boa semana.
carlos: ele há homens com muita sorte...
macaco: Eu sabia que ias gostar (e realmente sim, exautorar assim é um exautoro à própria exautoração); já agora Eu penso que deverias utilizar um "h" na interjeição (pah), porque assim estás a chamar-me "utensílio...." ou a indicar que "chocaste contra outro corpo" :))
lm: mas há outros burricos sem ser de 4 patas? para os que estás a pensar é melhor mesmo usar o pomposo nome de "bestas"
Enviar um comentário
<< Home