E pode ser anão?
“Descobridor ou inventor? Cientista ou poeta? Político ou artista? Corajoso ou talentoso? Quem é, para si, o maior português de todos os tempos… de Afonso Henriques até aos dias de hoje? É este o grande desafio que aqui lhe lançamos.”
É este o desafio que a RTP está a promover de três em três minutos em qualquer ecrã aceso e sintonizado naquele canal. Assim, à partida, não me parece coisa que esteja rumada ao sucesso, nem ao interesse da gente deste país, porque se há coisa da qual nós, os portugueses, não queremos saber para nada é dos outros portugueses. Muito menos dos “Grandes”, se é que esta nação intemporalmente miserável alguma vez teve ou terá tal coisa. Isso dos “Grandes”, seja o que for, só há lá no estrangeiro, que infelizmente acaba já aqui ao lado, em Espanha (pois é, como cúmulo supremo deste fado eterno nem sequer houve “estrangeiro” suficiente para completar a Península Ibérica).
Mas assim como assim, ao ler isto “Tem à sua disposição uma lista de sugestões, com alguns dos Grandes Portugueses, apenas para sua informação. Entre aqui e procure o seu favorito. Mas não se esqueça, tem toda a liberdade para nomear quem quiser.” Eu resolvi sossegar a curiosidade e espreitei para ver a lista dos tais supostos “Grandes Portugueses”. Deixando os olhos escorregarem até ao fim uma coisa me inquieta nestas “nomeações”: Faltam uns quantos. Eu diria até que faltam muitos. Como tal, e usufruindo do direito que me é conferido pela última frase do parágrafo chamariz, aqui ficam as minhas nomeações complementares:
A minha mulher; os mEus filhos; o mEu pai; a minha mãe; a minha irmã; os mEus sobrinhos; os mEus sogros; os mEus cunhados; as minhas tias; os mEus tios; os mEus primos e primas; todos os que pertencem à minha família mais afastada; os mEus amigos (independentemente do género e da intensidade); os mEus conhecidos; os mEus vizinhos; vocês e toda a vossa família e vizinhos; todos os que, sendo cá nativos, insistem em continuar a habitar Portugal, resistindo aos co-cidadãos que tornam ou querem tornar esta terra pior do que é, foi ou podia ser.
É este o desafio que a RTP está a promover de três em três minutos em qualquer ecrã aceso e sintonizado naquele canal. Assim, à partida, não me parece coisa que esteja rumada ao sucesso, nem ao interesse da gente deste país, porque se há coisa da qual nós, os portugueses, não queremos saber para nada é dos outros portugueses. Muito menos dos “Grandes”, se é que esta nação intemporalmente miserável alguma vez teve ou terá tal coisa. Isso dos “Grandes”, seja o que for, só há lá no estrangeiro, que infelizmente acaba já aqui ao lado, em Espanha (pois é, como cúmulo supremo deste fado eterno nem sequer houve “estrangeiro” suficiente para completar a Península Ibérica).
Mas assim como assim, ao ler isto “Tem à sua disposição uma lista de sugestões, com alguns dos Grandes Portugueses, apenas para sua informação. Entre aqui e procure o seu favorito. Mas não se esqueça, tem toda a liberdade para nomear quem quiser.” Eu resolvi sossegar a curiosidade e espreitei para ver a lista dos tais supostos “Grandes Portugueses”. Deixando os olhos escorregarem até ao fim uma coisa me inquieta nestas “nomeações”: Faltam uns quantos. Eu diria até que faltam muitos. Como tal, e usufruindo do direito que me é conferido pela última frase do parágrafo chamariz, aqui ficam as minhas nomeações complementares:
A minha mulher; os mEus filhos; o mEu pai; a minha mãe; a minha irmã; os mEus sobrinhos; os mEus sogros; os mEus cunhados; as minhas tias; os mEus tios; os mEus primos e primas; todos os que pertencem à minha família mais afastada; os mEus amigos (independentemente do género e da intensidade); os mEus conhecidos; os mEus vizinhos; vocês e toda a vossa família e vizinhos; todos os que, sendo cá nativos, insistem em continuar a habitar Portugal, resistindo aos co-cidadãos que tornam ou querem tornar esta terra pior do que é, foi ou podia ser.
13 Comments:
rasante:
não és portuguesa, mas carregas este fado de vir aqui parar de vez em quando (e Eu sei o q isso custa)
Pois é, mas confesso que fiquei ligeiramente curiosa, espero qeu a votação não vá parar aos tão badalados Eusebio e Amália... (se for vou ficar sem saer se falam ou não das lontras do oceanário de lisboa...)
Eu sou Portuguesa e digo-te que infelizmente quem torna esta terra pior do que podia e devia ser são Portugueses como eu e tu. Muitos até patriotas como eu, infelizmente não é o amor pela nossa terra que nos dá a consciência do que está certo ou errado... infelizmente de todos erros cometidos contra a nossa terra só a nós podemos culpar. Deixamos que um povo de herois se tornasse num povo de cobardes movidos unicamente pelo desejo de bem estar financeiro. Escravos em rebanho é o que temos, como não haveria Portugal de estar assim?
Um grande Português? O meu pai que me ensinou a pensar por mim...
Isabel
O Rei D. Duarte.
*
ines:
Eu acho é q tb podiam fazer a votação inversa - o pior português - de certeza q tinha muitos mais votantes, não achas?
isabel:
a mim o q m custa é ver que este rebanho, na ansia da fuga a "pastores" auto-surdos e quase cegos (mas nada mudos), se deixar atrair por uivos de alguns lobos, em vez de marrar a direito, seja para onde for
no fundo, não passa de uma das faces dessa mesma moeda da covardia de que falavas
Eu por mim, continuo a preferir olhar e berrar para aquilo que é realmente bom e unico; o resto sempre foi mau e sempre será (ou deixa de ser Portugal)
inha:
Eu estava a precisar mesmo era do rei de copas (ou ainda vou perder esta bisca lambida)
;)
D. Duarte é um rei de copas.
Atenção se estiveres a jogar King.
Nem sempre é bom termos o poder nas mãos.
;)
inha:
king? isso é jogo de gente inteligente e aristocrata, Eu sou mais jogo do burro (em pé)
(qto ao poder: quem pode pode, como dizia flatão)
;)
bonito, sim senhor, bonito!
...diz-me Tu A._____________
beijo.
Palavras para quê...tu disseste tudo!
;-)
Pátria de tanto ter e haver
berço de tantos canalhas
alguns, até com medalhas
que sugaram tua riqueza
agora, um país de tristeza
sem rumo e sem querer
hi five!
País de tanto ter e haver
berço de tantos canalhas
alguns, até com medalhas
que sugaram tua riqueza
agora um país de tristeza
sem rumo e sem querer.
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