Eu é que já não sou parvo
Ontem - no último sábado antes do Natal e em dia de jogo entusiasmante na Luz, atente-se - resolvi ir até ao C.C. Colombo depois da hora de almoço (se é que se pode definir tal hora nestes dias). E por incrível que possa parecer, não estava lá sozinho!
Deparei com mais cerca de setenta semelhantes. Setenta mil! Claro que, quando consegui sair de tal martírio, trazia o espírito natalício completamente espezinhado e moribundo. Não foi fácil reconciliar-me comigo, depois de passar voluntariamente por tanta ofensa corporal; aliás, se não fosse um simpático agente da PSP, ainda agora lá estava Eu a flagelar-me com o cinto, às portas do Colombo – muito agradecido, sr. Agente Abreu.
Mas foi então, depois de atravessar a 2ª Circular a passo (a ver se algum condutor misericordioso acabava com a minha aparvoada existência), que deparei com – Filha deixa-me escrever à vontade! – aquilo que me traria de volta a alegria de viver: a visão da publicidade da Media Markt. E Eu que pensava que aquela estratégia publicitária não passava de uma tentativa estúpida de atrair clientes, enquanto ofendia vilipendiosamente os que resolviam não o ser. Mas não. Arrisquei, com a perfeita noção que só tinha a ganhar (mais que não fosse, mantinha a parvoíce do costume) e fui lá. Num assomo de consumismo destrambelhado, comprei um rádio e um cd, e saí.
Uma vez cá fora, parei e tentei sentir se havia mudanças em mim. “Resulta mesmo!” gritei disparatadamente. É verdade, não é que tal experiência fez-me sentir um bocadinho mais esperto?! Ou será inteligente?.... Não interessa, agora já não sou parvo.
Deparei com mais cerca de setenta semelhantes. Setenta mil! Claro que, quando consegui sair de tal martírio, trazia o espírito natalício completamente espezinhado e moribundo. Não foi fácil reconciliar-me comigo, depois de passar voluntariamente por tanta ofensa corporal; aliás, se não fosse um simpático agente da PSP, ainda agora lá estava Eu a flagelar-me com o cinto, às portas do Colombo – muito agradecido, sr. Agente Abreu.
Mas foi então, depois de atravessar a 2ª Circular a passo (a ver se algum condutor misericordioso acabava com a minha aparvoada existência), que deparei com – Filha deixa-me escrever à vontade! – aquilo que me traria de volta a alegria de viver: a visão da publicidade da Media Markt. E Eu que pensava que aquela estratégia publicitária não passava de uma tentativa estúpida de atrair clientes, enquanto ofendia vilipendiosamente os que resolviam não o ser. Mas não. Arrisquei, com a perfeita noção que só tinha a ganhar (mais que não fosse, mantinha a parvoíce do costume) e fui lá. Num assomo de consumismo destrambelhado, comprei um rádio e um cd, e saí.
Uma vez cá fora, parei e tentei sentir se havia mudanças em mim. “Resulta mesmo!” gritei disparatadamente. É verdade, não é que tal experiência fez-me sentir um bocadinho mais esperto?! Ou será inteligente?.... Não interessa, agora já não sou parvo.
2 Comments:
Mas quem é que se lembra de ir para o Colombo em vésperas de Natal e dia de jogo? ai ai... esta gente tem cada ideia... :)
é o que Eu digo: fui parvo!
(mas agora já não sou, fui à Media Markt)
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