Ainda sobre o post anterior...

Passados 17 minutos de ter publicado o post anterior - às 3h 21min da manhã, portanto – cerrou-se logo aqui, à minha porta, uma resma de gente, insectos e outros seres invertebrados, com tochas e almas incendiadas, urrando e segurando toscos cartazes com a mensagem «O gajo do Manchester não é o RAP, e nem sequer é parecido!».
Primeiros, isto não são horas de vir incomodar uma pessoa, muito menos Eu.

Segundos, podem tirar o equídeo da pluviosidade, que ninguém me vai demover desta convicção – a não ser que me facultem uma razoável quantia monetária, digamos uns …75 cêntimos. Mas voltando ao umbigo da questão, para mim aquela é uma e a mesma pessoa – o Ricardo Araújo Pereira – e só o seu enorme talento teatral permite alimentar a dúvida dos mais incautos. É que se está mesmo a ver que, para não dar muito nas vistas, o RAP, num esforço hercúleo (quiçá doloroso) faz distorcidas caretas, mantendo tanto quanto possível o seu disfarce. Mas a mim não me engana. E por isso mantenho aqui o meu agradecimento e admiração. Arrumem os tarecos e desamparem a porta, que Eu não mudo o pensamento, nem por Decreto-lei (por 75 cêntimos sim, mas isto já tinha dito).