Silêncio

Quando resolvi iniciar-me nestas andança prometi a mim mesmo que iria evitar ao máximo usar este espaço para desabafar as minhas desilusões futebolísticas.
Por isso não posso escrever sobre o quanto aquele “ser” (entre aspas porque às vezes parece-me que nem é), que enche de vazios o banco do Glorioso, me enerva pela falta de genica; nem do seu medo de ganhar jogos; nem dos jogadores que (não!) jogam, mas que não têm culpa porque não são eles que mandam; e muito menos acerca daquela equipa que receia jogar para vencer só para não contrariar o “treinador” (entre aspas novamente pela razão anterior), e que, com essa atitude, consegue derrotas humilhantes – pelo menos para mim são demasiado - como a de ontem, que nem com a ajuda de um árbitro voluntarioso conseguiram evitar.
Assim, devido a esta auto-imposição de censura, vou guardar as minhas frustrações encarnadas (de sangue e de paixão) até poder desabafar com alguém que me entenda e que as tome como suas, aliviando o meu fardo.