Carta aberta às Júlias Pinheiro, Fátimas Lopes, Gouchas e restantes aconselhadoras profissionais deste nosso Portugal e arredores
Boa noite,
Eu sei que V.Exa(s) só lê(em) isto no período diurno, mas é a solidão da noite que me leva a redigir tão amarguradas palavras. Sem querer distender a Vossa prezada atenção para lá do plasticamente sustentável, queria pedira o vosso pré-Divino auxílo para a resolução de um flagelo que insiste em não se descolar do mEu comportamento de há uns anos para cá. A grande verdade, quase tão insofismável como a existência destes canais que nos ajudam a ser pessoas como deve ser, digamos, é que Eu não consigo apanhar o sabonete no banho mesmo quando estou sozinho (que é a totalidade das vezes). Eu não lhe chamaria um trauma, por isso escusam de usar esse termo na resposta. Diria que é mais uma cavilha cravada nas minhas tábuas comportamentais (e ressalvo desde já todos e quaisquer pensamentos que esta hiperbólica metáfora tenha suscitado).
Sim, é real. Derivado dos tempos dos balneários do futebol, e dos mitos criados à volta das consequências de apanhar um sabonete caído em pleno antro da panasquisse potencialmente latente, Eu ainda hoje me retraio quando tal acontece; e confesso que actualmente “tal acontece” quase diariamente, motivado - quem sabe? - por me sentir mais à vontade e relaxado num chuveiro onde estou só Eu. Mas o facto é que o pavor de me vergar para apanhar tão escorregadio objecto ainda se revela sob a forma de suores que arrefecem a própria água quente e remetem para segundo plano o seu caudal (já para não falar da urina que teima em precipitar-se invocada pela tremideira dos joelhos).
Eu sei que a sugestão instintiva será “lava-te com gel de banho”. Mas, de alguma maneira, Eu acho que o gel de banho serve precisamente para aquelas pessoas que gostam de deixar cair o sabonete e de “ir apanhá-lo”, se é que me faço entender…. “Mas o sabonete também não é a coisa mais máscula do mundo” retorquirá quem agora está com saudadinhas de um duchinho com gelzinho de banho. Pois não, mas a alternativa seria lavar-me com sabão azul e branco, e isso, caro(s) remetente(s), é algo que jamais Eu poderia considerar: a utilização de algo azul e branco em contacto directo com este impoluto corpo num ritual tão casto como o banho.
Mas chega de tergiversar que o assunto é sério e desespera.
Quando tal acontece no fim do ritual de asseio hidráulico as consequências nem são muito gravosas – quem vier a seguir que apanhe o fugidio utensílio. Agora, quando a tragédia se dá no início ou no primeiro quinto do acontecimento, o caso assume proporções perto do catastrófico…estou farto de me lavar com champô! Ainda por cima, estes longos cabelos obrigam à utilização de um líquido anti-caspa, que Eu escolhi refrescante. Ora, para quem não sabe, esta capacidade refrescante potencia-se à medida que a latitude anatómica vai descendo, e, em certas partes do couro cabeludo do corpo, aquilo que era uma agradável sensação de frescura começa a confundir-se com um efectivo ardor.
Já não sei o que fazer. Eu seguro o sabonete vigorosamente, mas parece que quanto mais o aperto – ao sabonete – mais ele tem tendência a escapar. Começo a ficar desolado e a perder aquele gosto que tinha em tomar banho. Assim não vale a pena. É um sofrimento. Só de escrever toda esta situação já tenho os joelhos a tremer…
Não sei como poderei ultrapassar este medo. Peço que me ajudem por favor e agradeço desde já toda a atenção e compreensão dispensadas.
Ass:
um leitor anónimo com o escroto extremamente refrescado e sem qualquer vestígio de caspa
Eu sei que V.Exa(s) só lê(em) isto no período diurno, mas é a solidão da noite que me leva a redigir tão amarguradas palavras. Sem querer distender a Vossa prezada atenção para lá do plasticamente sustentável, queria pedira o vosso pré-Divino auxílo para a resolução de um flagelo que insiste em não se descolar do mEu comportamento de há uns anos para cá. A grande verdade, quase tão insofismável como a existência destes canais que nos ajudam a ser pessoas como deve ser, digamos, é que Eu não consigo apanhar o sabonete no banho mesmo quando estou sozinho (que é a totalidade das vezes). Eu não lhe chamaria um trauma, por isso escusam de usar esse termo na resposta. Diria que é mais uma cavilha cravada nas minhas tábuas comportamentais (e ressalvo desde já todos e quaisquer pensamentos que esta hiperbólica metáfora tenha suscitado).
Sim, é real. Derivado dos tempos dos balneários do futebol, e dos mitos criados à volta das consequências de apanhar um sabonete caído em pleno antro da panasquisse potencialmente latente, Eu ainda hoje me retraio quando tal acontece; e confesso que actualmente “tal acontece” quase diariamente, motivado - quem sabe? - por me sentir mais à vontade e relaxado num chuveiro onde estou só Eu. Mas o facto é que o pavor de me vergar para apanhar tão escorregadio objecto ainda se revela sob a forma de suores que arrefecem a própria água quente e remetem para segundo plano o seu caudal (já para não falar da urina que teima em precipitar-se invocada pela tremideira dos joelhos).
Eu sei que a sugestão instintiva será “lava-te com gel de banho”. Mas, de alguma maneira, Eu acho que o gel de banho serve precisamente para aquelas pessoas que gostam de deixar cair o sabonete e de “ir apanhá-lo”, se é que me faço entender…. “Mas o sabonete também não é a coisa mais máscula do mundo” retorquirá quem agora está com saudadinhas de um duchinho com gelzinho de banho. Pois não, mas a alternativa seria lavar-me com sabão azul e branco, e isso, caro(s) remetente(s), é algo que jamais Eu poderia considerar: a utilização de algo azul e branco em contacto directo com este impoluto corpo num ritual tão casto como o banho.
Mas chega de tergiversar que o assunto é sério e desespera.
Quando tal acontece no fim do ritual de asseio hidráulico as consequências nem são muito gravosas – quem vier a seguir que apanhe o fugidio utensílio. Agora, quando a tragédia se dá no início ou no primeiro quinto do acontecimento, o caso assume proporções perto do catastrófico…estou farto de me lavar com champô! Ainda por cima, estes longos cabelos obrigam à utilização de um líquido anti-caspa, que Eu escolhi refrescante. Ora, para quem não sabe, esta capacidade refrescante potencia-se à medida que a latitude anatómica vai descendo, e, em certas partes do couro cabeludo do corpo, aquilo que era uma agradável sensação de frescura começa a confundir-se com um efectivo ardor.
Já não sei o que fazer. Eu seguro o sabonete vigorosamente, mas parece que quanto mais o aperto – ao sabonete – mais ele tem tendência a escapar. Começo a ficar desolado e a perder aquele gosto que tinha em tomar banho. Assim não vale a pena. É um sofrimento. Só de escrever toda esta situação já tenho os joelhos a tremer…
Não sei como poderei ultrapassar este medo. Peço que me ajudem por favor e agradeço desde já toda a atenção e compreensão dispensadas.
Ass:
um leitor anónimo com o escroto extremamente refrescado e sem qualquer vestígio de caspa
25 Comments:
Eh pá, que pena, não tenho tempo para te ler...
Mas eu volto!!!!!
Mas que dilema esse...a solução até é facil, nem sei como n te lembraste...mas n digo!!!
(rindo)
ps:uma boa semana para ti..
bjs**
Descansa. O Cláudio Ramos e o Nuno Eiró devem ter alguma dissertação preparada para estes casos terminais, por isso aguarda a próxima "tertúlia".
:P
GARGALHADAS!
*****
LOL
Ehe he h e
Ah ah ah ah
LOL
estás a ver inês? o tempo é sensato até na sua (tua) falta; vai lá q Eu espero... :)))
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just_me, diz, por favor diz! livra-me desta sensação de frescura...
boa semana tb para ti (vamos tentar, pelo menos, não é? Eu vou ;)
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quem são essas, inha? estão na revista maria, é? olha que o mEu conhecimento da vida cor-de-rosa é mais limitado que a minha capacidade de apanhar o sabonete...
:D
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sempre voltaste inês! ai o tempo, esse curioso ditador das vontades mais obscuras :)))
pisc, pisc (isto sou Eu a pestanejar)
Se pedires com jeitinho eu digo te!
hehehehe
Experimenta enviar o pedido para a revista maria ou afins, vais ver que encontram logo uma solução que te agrade.
gostei.
especialmente.
pela acutilância e o teu especial sentido de humor. que a inteligência pontua.
beijo A.
Tou confuso, mas garanto-te que não é com este texto
Somente com a ideia que não te surgiu de contrariar essa fuga, falando de coisas que escorregam só tens de utilizar o contrário, o oposto, o espelhado mas não vítreo, um simples lubrificante anti escorregante. Nada de quimicos, ao ameaçares esse sabonete com vaselina vais ver que ele fica fixo e vidrado... Quietinho!
Se esta sugestão não resultar usa cimento ou pedra pomes, vais ver que se não resultar a sujidade sai na mesma.
Abraço,
Vinha comentar mas..confesso que, lido o ultimo "expert" em materia de sabonetes..ate perdi a vontade...digo Eu!
foryou, quer creias ou não, esse epílogo "revista maria e afins" fazia parte do título mas não coube, pelo que Eu tive de o encurtar (ao título; conclusão: andas-me a ler os pensamentos? ;))
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B. o que Eu gosto é q tu m apareças (a minha inteligência vai até ao prazer de t ver, sempre :)))
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big (x2), não fiques confuso, companheiro, agarra na pedra e filosofa sobre o vidro da tua solução, enqto cimentas a sentença final, essa sim, nada ecorregadia
qto ao "lubrificante" e à "vaselina", para quê auxiliar se a vista está tão claramente aberta já com a química das tuas palavras, pergunto Eu?
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cat, vinhas e vens, ou Eu tenho de amandar o sabonete para o chão para te forçar um comentário? :P
(falo do mEu sabonete, claro, não insinuo nenhuma mistura, escura ;)
ehehe...Eu n me tente sffv ou ainda me sinto um símio...
(credo...esta foi quase subterranea)
Como sou boa pessoa digo te na mesma, basta usares uma luva de banho ora!!!ñ me digas que n te tinhas lembrado disso?
bjs**
Vim só trazer o chazinho da noite!
É para dormires melhor!
Bons sonhos!
Deixo aqui uns sais e saio silencioso em biquinhos de pés... Ups, cat, desculpa mas esse teu rabinho quase me fazia tropeçar.
bigmac...ainda que mal pergunte...disse mm "biquinhos de pés"??
Vá...dispenso.o de resposta explicativa ;)
mas que ameaça é essa, cat? "ainda se sente como um símio"? só se deve ameaçar com coisas que não são ou que ainda não aconteceram, não é? vá, mas descanse que Eu já aqui estou a descascar uma musa deliciosa especialmente para a dita símia ;)
(e esta foi quase subcutênea)
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não tenho dúvidas que és uma boa pessoa, just_me, mas, já agora, não estarás a sugerir uma luvinha esfoliante rosa-bebé, não? é que assim, Eu perfiro apanhar o sabonete...
bjs :)
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muito obrigado, inês, mas a essa hora já o mEu sono tragava sonhos (e Eu tb) ;)
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cat e big, nessas vossas coisas de rabinho tropeçante e biquinhos de pés Eu prefiro nem me meter...
:))))
Eu...vou e volto com essa que acabou de me dar "na veia"!
E deixe o pobre do big sossegado que, entre tropeços e biquinhos a escolha n será fácil...(digo eu..ehehe)
Podes sempre tomar o banhinho sentado...
Só nao percebi o porque do Goucha, tambem tentar arranjar uma soluçao.
Digo tu...
Hum, pá olha ata um cordelinho ao sabonete :-)
Eh pá! Eu! Tu sabes lá as respostinhas que já me passaram pela cabeça enquanto lia esta pérola.... HAHAHAHA
Tou aqui que nem me aguento, juro!
Como é que eu Te respondo sem... sem... sem... ser, assim, a modos que, hum...
Lembrei-me logo do sabão macaco, prontes!, imagina-te a tomar banho com sabão macaco...
ou então com sabão amarelo... e a ficares todo coradinho de amarelinho, assim tipo ictrícia...
depois lembrei-me de fazeres uns buraquinhos no sabonete para meteres os dedos... e imaginei logo as respostas que te saltariam de imediato... e... e... e... (olha nem te digo, que ainda alguém se ofendia comigo)
Por fim encontrei uma solução decente: Existem umas bases para colocar o sabonete que o fixam e passas-lhe só a esponja, com que depois lavas o tEu corpo.
(ainda me estou a rir a imaginar a tua cara quando o fresquinho do shampoo começa a chegar mais abaixo que o umbigo... hahahaha)
Beijo no Eu, que lhe dou eu
eheheh..(tu cala.te cat maria!)
cat, coisas na veia é q não! (Eu sou facilmente impressionável e coisas na veia é do q mais facilmente m impressiona)
a escolha concerteza que não será fácil, mas a menina ajuda q Eu sei q sim ;)
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jp, Eu hei-de tomar banhinho sentado, hei-de; mas é daqui a 120 anos e a ser auxiliado por uma enfermeira da minha idade actual com um peito 46 a querer saltar da bata ;))))
o goucha também não dá destes conselhos de vida? sempre pensei q sim, que era o seu domínio...
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moura, e onde é que Eu vou arranjar um cordelinho na casa de banho? só se deixar derreter o sabonete, meter um tampão na massa, deixar solidificar outra vez...que se lixe! lávo-me com champô :))))
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meter os dedos nos buraquinhos do sabonete...és tão romantica, nanny ahahahahaha (gargalhada maléfica, mas com cheirinho a sabonete)
agora, essa de Eu lavar o corpo com a esponja implicaria que tinha de cortar as unhas (irrita-me qdo se prendem em esponja ou lã) e isso é q não pode ser pq preciso delas para m lavar bem ;))
(o imaginar a minha cara já chega para te rires, não precisas imaginar mais nada, sobretudo abaixo do umbigo...:))))
bjs
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eheheheehe (Eu tb m calo, cat, e não sou maria!)
;)
Mas sabonete para quê? Gaijo que
é gaijo lava-se só com água e uma lixa! Complicadinho, esse anónimo!
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