Prepúcio
Quero aqui manifestar a minha mais completa e sentida solidariedade para com esse pedaço da anatomia masculina, tão e tantas vezes maltratado e incompreendido – o prepúcio. (sim, o prepúcio!)
O ultraje chegou desde logo na atribuição do nome, que para além de feio é falacioso (caso tenha escapado, esta palavra aparece aqui muito induzida pela afinidade fonética com outro termo directamente relacionado com o assunto em questão – o falo).
Quanto ao feio acho que estamos entendidos – não é agradável de dizer para quem tem nem para “quem passa a ter”, digamos assim. Em relação à falácia: se “pre” é um prefixo que até se justifica pelo facto de estarmos na presença de algo que antecede outro algo; “púcio” (o tal algo que vem depois) só lembraria mesmo a quem resolveu inventar o termo, que até desconfio ter sido uma mulher – Eu tenho a certeza que nenhum homem em tempo algum faria subentender que a representação mais carnuda da sua masculinidade se poderia denominar por “púcio” (e poderia chamar-se “pre” tanta coisa mais agradável, específica, e estendível!).
Bem, mas a injúria não acabou aqui, e depois da ofensa nominal chegaram as afrontas físicas. Primeiro dissimuladas em justificações étnicas e religiosas, sendo as mais conhecidas aquelas decorrentes da tradição judaica em que, sob o pomposo nome de «circuncisão», se aniquila a pompa desta pele; e depois, como se não bastasse o disfarce religioso para atentar contra o nosso amigo prepúcio, ainda aparece um tal de Whitcomb Judson que, em 1891, resolve inventar um dos maiores agressores à integridade de tal superfície dérmica – o fecho éclair - que vai grassando a sua violência desde das mais tenras idades e dermes (no início da vida, em agressões involuntárias perpetradas pelas mãos inconscientes de pais e mães, e, mais tarde, por auto-flagelação, enquanto não há poder de decisão na aquisição de calças e calções de braguilha fechada com botões).
Agora, aparece a medicina encapuçada na bata da pediatria com a fixação do “...e não se esqueça de lhe arregaçar a pilinha no banho, para não colar, senão...” e lá vem com a ameaça da circuncisão.
Deixem o prepúcio em paz! Se ele cá está é porque faz falta, ou a selecção natural já se tinha encarregue se o fazer cair. Há que confiar na Natureza, e se, passados tantos anos de nos taparmos com vestuário (na rua), ainda existe tal “cobertura” é porque deve mesmo fazer falta – mais que não seja para pôr a descoberto algo, que não pensando, encabeça (cá está mais uma referência subliminar) as preocupações de muitos seres humanos.
O ultraje chegou desde logo na atribuição do nome, que para além de feio é falacioso (caso tenha escapado, esta palavra aparece aqui muito induzida pela afinidade fonética com outro termo directamente relacionado com o assunto em questão – o falo).
Quanto ao feio acho que estamos entendidos – não é agradável de dizer para quem tem nem para “quem passa a ter”, digamos assim. Em relação à falácia: se “pre” é um prefixo que até se justifica pelo facto de estarmos na presença de algo que antecede outro algo; “púcio” (o tal algo que vem depois) só lembraria mesmo a quem resolveu inventar o termo, que até desconfio ter sido uma mulher – Eu tenho a certeza que nenhum homem em tempo algum faria subentender que a representação mais carnuda da sua masculinidade se poderia denominar por “púcio” (e poderia chamar-se “pre” tanta coisa mais agradável, específica, e estendível!).
Bem, mas a injúria não acabou aqui, e depois da ofensa nominal chegaram as afrontas físicas. Primeiro dissimuladas em justificações étnicas e religiosas, sendo as mais conhecidas aquelas decorrentes da tradição judaica em que, sob o pomposo nome de «circuncisão», se aniquila a pompa desta pele; e depois, como se não bastasse o disfarce religioso para atentar contra o nosso amigo prepúcio, ainda aparece um tal de Whitcomb Judson que, em 1891, resolve inventar um dos maiores agressores à integridade de tal superfície dérmica – o fecho éclair - que vai grassando a sua violência desde das mais tenras idades e dermes (no início da vida, em agressões involuntárias perpetradas pelas mãos inconscientes de pais e mães, e, mais tarde, por auto-flagelação, enquanto não há poder de decisão na aquisição de calças e calções de braguilha fechada com botões).
Agora, aparece a medicina encapuçada na bata da pediatria com a fixação do “...e não se esqueça de lhe arregaçar a pilinha no banho, para não colar, senão...” e lá vem com a ameaça da circuncisão.
Deixem o prepúcio em paz! Se ele cá está é porque faz falta, ou a selecção natural já se tinha encarregue se o fazer cair. Há que confiar na Natureza, e se, passados tantos anos de nos taparmos com vestuário (na rua), ainda existe tal “cobertura” é porque deve mesmo fazer falta – mais que não seja para pôr a descoberto algo, que não pensando, encabeça (cá está mais uma referência subliminar) as preocupações de muitos seres humanos.
9 Comments:
:)------solidária.------:)
(de repente deu-me uma inibição)
sorry....:)
beijos.
eh lá!!!isto é que foi um retiro...
ainda bem k voltaste!!!noto alguma diferença gráfica, mas não sei bem o k é...voltarei mais tarde para ler os textos com a atenção que certamente merecem...a ver o k nos contas desta vez...
beijinhos.
...o vício é tramado!!!
.....independente do nome eu gosto de coabitar com o meu, prepúcio claro está, embora ás vezes não seja fácil, ainta bem que TU voltaste, quem mais haveria de defender o dito......
;)
"que não pensando, encabeça"
Olha que há por aí muito boa gente que só pensa com o "purcio"
Ah! Voltaste, finalmente. E logo para falar do prepúcio. É uma abordagem interessante. Tenho é que avisar que já descobri há muitos anos o remédio contra as agressões do fecho éclair: passei a usar cuecas. Garanto que resulta.
onde?
sorriso!
O Prepúcio dos Deuses
por acaso um desses já me deu umas dores de cabeça...“...e não se esqueça de lhe arregaçar a pilinha no banho, para não colar, senão...”
Enviar um comentário
<< Home